Me lembra um TANIZAKI e seu mundo de aparências, brincando com a incerteza.
E ela é uma japonesa, ou não? Conheci Tanizaki por causa de Bernardo Carvalho e seu "O Sol nasce em São Paulo", onde ele pratica o exercício no texto de escrever um Tanizaki. E ultrapassa. A trama é tão entrelaçada que chega uma hora você não acredita mais em nada, que ele é ele, que você é você e que está lendo aquela história, ou não é aquela história, e o personagem já não é ele, mas se não é ele quem é então.
Desespero total. Aliás, o Bernardo está desesperado, ele anda por aí saindo de folhas, cheias de letrinhas, tentando se encontrar, mas acho que ele está perdido mesmo,e eu estou perdida atrás dele tentando pegar o último livro que ele escreveu para ver onde ele chegou, já vai ser um consolo.
Como ele mesmo diz, a única coisa que sabe fazer é escrever, então não pode parar. amncpwe....usakcnalcnBUM...tropecei....mais uma letra indigesta....vou pararrrrr
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